Poema da Festa e Formatura do ABC 2013

1º Ano do Ensino Fundamental I 

(18 sextilhas).  

Festa-solenidade realizada há cinco anos, em 8 de dezembro de 2013 (hoje também é dia 8 de dezembro).

1) Toda criança parece 

um retrato dos seus pais. 

Eles querem que ela seja 

igual a eles ou mais; 

fazem o gosto dos filhos 

com os carinhos paternais 

¹ Subentende-se pai e mãe.  

2) Também não será demais 

esperar de uma criança 

que aprenda como pesar 

carne e peixe na balança, 

"que saiba contar seus anos 

de amor, carinho e esperança"!. 

3) Escrita, leitura e dança 

   são planos familiares. 

   Por isso, os pais se dirigem 

   aos recintos escolares: 

   vão procurar professoras 

   que complementam seus lares.

4)      Desenhando céus e mares,

nossas crianças aprendem

que os anjos têm um lugar,

que as pessoas não se vendem,

que terra e água têm coisas

que os homens não compreendem.

5)      As criancinhas entendem

a fala dos professores.

Todo dia, eles ensinam

letras, números e valores,

querendo que os seus alunos

sejam "futuros doutores".

6)      Hoje os infantis senhores

da Turma do ABC

são “doutores” que se formam:

gente que estuda e lê:

sabe como é que se escreve

“computador e CD”.

7)      A mãe diz: “Filho, é você

minha vida, neste Dia”.

O pai diz: “Filha, tu és

o que, na vida, eu queria”.

E os padrinhos enchem os olhos

com lágrimas de alegria.

8)      Amigos em companhia

vêm também à Formatura —,

que é solene, tem festejo,

gente de terno e ternura.

Festa do ABC tem isso,

que muita gente procura! 

9)      Educação e Cultura

têm aqui Representante.

Diretora e Professoras

“são as mesmas” neste instante.

Todos que são do Colégio

têm um olhar radiante.

10)  Este Clube está brilhante;

as pessoas, sorridentes.

As mesas estão mais cheias

de famílias mais contentes;

muitas delas vão ganhar

joia, lembrança e presentes.

11)  Lembrança de concludentes

é enxoval, é anel,

um discurso, uma caneta;

um canudo de papel —

algo que lembra diploma

ou festa de bacharel.

12)  Brinquedos de carrossel

hoje não têm clientela.

O palanque tem lugar

de passeio e passarela

onde os “doutores” desfilam,

usando faixa e lapela.

13)  Não se encostam em janela.

Andam todos compassados;

sabem que, neste cenário,

eles são prestigiados;

que, desta Noite, em diante,

são "pequeninos formados".

14)  Por ora, são contemplados,

segurando seus canudos.

Mas vão ser matriculados,

continuando os estudos.

Sempre serão grandes nomes

e nunca, espelhos miúdos.

15)  Farão trabalhos graúdos

para a Escola e a Sociedade.

Nasce aqui grande esperança

de luz e prosperidade.

Fica, assim, prestigiada

família e Solenidade.

16)  Vão deixar muita saudade

a todos os convidados

e exemplo a outras crianças

que também têm seus cuidados

recebidos de seus pais

cuidadosos, dedicados.

17)  Os estudos são achados

que todo mundo procura.

As escolas são as casas

e os jardins de cultura.

As professoras dão bases

para profissão futura.

18)  O Saber gera cultura,

faz ganhar lauréis e louro;

dá chance pra uma pessoa

ter uma vida de ouro;

alimenta corpo e alma,

vira um eterno tesouro! 

Festa do ABC e Felicidade no ano 2013

Texto em prosa com intenção de crônica.

Festa-Formatura do ABC Infantil da minha filha Renata — realizada no dia 8-12-2013.

Fiquei muito alegre. (Conforme Descartes, a alegria é uma paixão da alma.) Senti uma emoção indizível ou, como diria o poeta Catulo da Paixão, “eu não podia definir o que só sabia sentir”.

Chorei na hora do Hino. Como acabei de falar em poeta, escrevo esta quadra:

Comovido, ao escutar,

chorei na hora do Hino,

vendo menina e menino

que vibravam ao cantar.

Vi naquele clube da Festa a realização de um sonho ou, em outra perspectiva, o final de uma jornada estudantil para o começo de outra (já que o Estudo não para).

Cada mesa reunia uma família em nome de um filho, um ideal; algumas com dois ou três, visto que parecia haver trigêmeos entre os Formandos.

Por alguns momentos, vivi o dilema de me comportar com educação: por um lado, “não se deve olhar detidamente para uma pessoa”; por outro lado, querendo (eu) observar o rosto irradiante de alguém. Naturalmente, olhei de relance. Como aquela alegria contagiava, passei a ser “ligeiramente mal-educado”...

Mas a minha concentração, os olhos e o coração — talvez os meus cinco sentidos — estavam mesmo naquela Turma de Concludentes.

Cada gesto e cada imobilidade encerravam-se em torno de um semblante sorridente. Há tempos, eu não via o gesto de sorrir, ou melhor, a liberdade do sorriso, tão exercitada.

Sorrindo e livres, as crianças andavam como se voassem — notadamente ao descer a escada. Eu suponho: "quanto mais o corpo descia, mais o espírito subia". Com a sua leveza, as meninas pareciam borboletas e os meninos, passarinhos. "Não precisa falar em estrelas, porque todos brilhavam."

Na certa, sentiam a sensação feliz e inconsciente de voar. (Quem sabe se alguns não pensam em ingressar na Força Aérea?). 

Para mim, eram como se tivessem aprendido a ser felizes, enquanto aprenderam a ler! 

Em mais um dos momentos solenes — quando um Aluno fazia sua participação perante o Público —, ele disse (salvo engano) que, "de uma pesquisa feita aos Doutores Infantis, eles, resultou que todos os seus colegas tinham o objetivo de serem felizes". As palmas foram efusivas e sonoras. Possivelmente, ele contava que o Saber, junto com os pais, gera também felicidade.

Transparecia ademais uma certeza: era que “eles e elas” sabiam se comportar com obediência (para não dizer com disciplina): em grupo, ou isoladamente; parados ou em movimento; em silêncio, ou em discurso, ou em cantiga.

A disciplina — cabe dizer, uma pilastra do militarismo — é a ordem com obediência; contém um aspecto (acho que seja psicológico), pois lembra a frase “Quem não sabe obedecer também não sabe mandar”.

Imagino como ficava o coração de cada criança daquelas: devia pulsar com vibrações, misturando suspense e contentamento. A cada nome citado, uma ansiedade era substituída por satisfação. "Devia ser mesmo uma encarnação da Felicidade!". 

Misturando sentimentos comovidos com ideias conscientes, termino aqui, assim como fiquei no final da Festa, salientando que a minha Filha refletia nos olhos a esperança que eu trago no peito (lugar do “brevê”) — isto é, brilhava o sonho de ser militar. Ela já se sente como tal, principalmente depois que recebeu a carteira de estudante. Suponho que ela já se acha “militar de carteirinha estudantil”.

Subtemas em aberto para o público leitor:

Aquela era a formatura que eu queria...

Acredito que todo pai deseja ver um filho assim...

Lindos cantos, belos dizeres...

Agradeço aos professores, diretores, coordenadores e comandos...

O discurso emocionado e espontâneo do Diretor-Geral...

A participação das Coordenadoras, na linha de frente... 

E outros pontos ou passagens... 

Ao CMCB e McDia Feliz 2017

Colégio Militar do Corpo de Bombeiros do Ceará: campanha solidária, concurso de redação e uma perspectiva derivada 

Dia do "McDia Feliz" 2017: 26 de Agosto 

(ver no Google http://mcdiafeliz.org.br/). 

 1 Aspecto aforístico 

"Evidentemente a dor existencial agrava-se com a dor psicofísica." São poucos que se levantam para socorrer o ser humano em sofrimento — enquanto muitos contribuem para piorar o mal que acomete a saúde física e mental dos outros. 

2 Iniciativa e enfrentamento 

Oportunamente ou em "sonho providencial", entrou em combate contra um martírio infantojuvenil o Colégio dos Bombeiros, juntando-se a outros segmentos que adotaram projetos congêneres. 

Na gestão do seu Comandante e Diretor-Geral — Sua Senhoria, Ilmo. Sr. Cel BM Nildson Oliveira —, o Colégio aderiu à campanha “McDia Feliz”, realizando um Concurso de Redação sob o título a “Força do Bem”, aplicado ao 5º Ano Fundamental do seu corpo discente (ver no Google http://www.cm.cb.ce.gov.br/).

3 Finalidades da competição 

Essa iniciativa teve duas finalidades: a) promover o conhecimento relativo à mencionada Campanha (ver também no Google http://mcdiafeliz.org.br/campanha/); e b) despertar nos alunos a virtude de fazer o bem por meio de ação fraternal para enfrentar o câncer em criança e adolescente. 

4 Expectativa da solidariedade 

Quanto ao efeito do "intercâmbio fraterno", externamos a expectativa de resultado muito favorável, pois trata-se de uma ação coletiva e solidária, de elevado valor humanitário e urgente. 

Externamos também a esperança de haver sido realizado o intento de fazer "pulsar o coração dos estudantes", ou que seja sensibilizá-los, para ajudarem a aliviar a dor de um segmento social atingido pelo câncer, visto que "a semente é boa e o terreno é fértil" (para combater a doença).   

5 Perspectiva derivada 

Observado em uma perspectiva derivada, o evento aludido refletiu — por extensão — mais uma iniciativa, que foi estimular os alunos a redigirem corretamente, “mostrando-lhes também pequena abertura para o caminho da arte de escrever” (uma derivação para o campo literário). 

 6 Por exemplo 

Bem assim, nesse contexto, a alegria de ver a minha filha Renata fazer uma redação que se classificou em lugar de destaque gerou em mim um sentimento de emoção indescritível: do genitor que se interessa pelo estudo da filha ao “pai mais feliz do Mundo”!

Ela “passou” em dois testes: de falar sobre o amor ao próximo — tomou parte em uma tarefa contributiva para a vida daquelas crianças em tratamento de câncer; e de fazer redação com linguagem simples, correta e adequada, transmitindo para o público-alvo a mensagem desejada. 

Portanto, o objetivo subentendido que aparece na Campanha foi “estimular a arte da escrita”.

7 Pergunta curiosa 

A propósito curioso: quem terá sido o primeiro escritor da Humanidade? Jesus Cristo escreveu? (ver no Google http://www.depositodafe.com/2009/09/qualquer-cristao-catolico-evangelico.html).

8 Motivação da escrita 

Já não é animador o ato de escrever e, muito menos, escrever bem. Mas, ao juntar-se na luta contra uma doença, a Escola criou também um motivo que levou os alunos a escreverem com desenvoltura. 

E considerando seu elevado nível de ensino, supomos que a Comissão Julgadora tenha encontrado muita dificuldade para definir “o texto primeiro colocado”.

9 Agradecimentos 

Agradecemos com louvor à professora Elvira Lima, de Redação — a quem o Colégio incumbiu a tarefa de ensinar a técnica de redigir. 

O ofício de escrever tem sido (na nossa opinião) um trabalho de gosto refinado e de raríssimo interesse no meio das pessoas em geral.

Em brilhante cerimônia, foi muita honraria recebida: ver a filha, sendo solenemente homenageada no palanque, ao lado de Autoridades, Professores, Pessoal de Apoio e Corpo de Alunos. Somos muito agradecido a todos, com apreço e distinção. 

Em Tempo: 
O Autor usou o "plural de modéstia nós" onde foi cabível. 
O texto acima passou por várias modificações em dois dias, até chegar à composição final como se encontra.

Aniversário do CMCB 2017 – 19 anos

Poema alusivo à comemoração

ÍNDICE

1) Entre sonhos e realizações 

2) Dia do Aniversário: 13 de Abril 

3) Ensaios e preliminares 

4) Autoridades convidadas

5) Alusão à Escritora Rachel

6) Entrega da boina aos novos alunos 

7) Pelotão Especial (PE): 

    movimentos de evolução no pátio 

8) Pelotão Especial (PE): 

    atrativo da solenidade

CONTEÚDO

      1) Entre sonhos e realizações
O Colégio Militar dos Bombeiros/ 

fez a festa do seu aniversário./ 

É de todas as do seu calendário/ 

a que lembra mais fatos pioneiros./ 

Enaltece os primórdios e os primeiros/ 

episódios, destaques e valores,/ 

os locais e seus idealizadores/ 

— quase tudo que houve no começo —/ 

entre sonhos, conquistas e apreço,/ 

militares, alunos, professores.

      2) Dia do Aniversário: 13 de Abril 

Sua data é Treze de Abril*

e esse evento ocorreu no dia vinte.

Talvez seja melhor para que pinte

seu painel com as cores do Brasil;

junto ao verde, amarelo e azul-anil,

o vermelho escarlate do bombeiro

ilustrou sua marca de guerreiro

que se acha mais forte em seu brasão.

“Lá na Quadra de esporte e diversão,

foi assim a pintura do ‘escudeiro’.”

* O certo é o nome do mês com letra inicial minúscula, mas, quando se atribui relevância à data, a inicial do mês fica maiúscula. 

      3) Ensaios e preliminares

Começou às quatro horas vesperais

com a presença de muitos estudantes,

convidados, pessoas importantes

e a fanfarra com toques musicais;

mães, irmãos, outros parentes e pais;

e por último, bastante autoridade.

E não foi apenas solenidade:

“promoveu-se o presente e o pretérito

com a entrega de medalhas de mérito

e os diplomas de honra e amizade”.

      4) Autoridades convidadas

Era muito ilustríssimo convidado

— diretores e nobres companheiros —

Escola de Aprendizes Marinheiros,

Colégio do Exército no Estado,

Colégio da Polícia irmanado.

De outros órgãos, veio Representante:

Base Aérea, Governo e Governante.

“O palanque foi palco de figuras,

como se fossem muitas formaturas

e um só Corpo de Alunos vibrante.”

      5) Alusão à Escritora Rachel
Foi Rachel de Queiroz* muito lembrada

no discurso de dois representantes.

Ela sofreu por ordens dominantes:

com os bombeiros, esteve aquartelada.

Era um tempo em que foi aprisionada,

no governo – Getúlio, Presidente.

Defendia uma ideia diferente

do que se denominou “ditadura”.

Porém aproveitou sua clausura:

fez-se amiga da Casa e residente. 

* Foi presa no quartel dos Bombeiros, em 1937,

acusada de ser comunista. (Ver: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABVJMAG/rachel-queiroz-a-incendiaria-os-bombeiros.) 

      6) Entrega da boina aos novos alunos
Foram entregues as boinas aos alunos, 

mais dois atos* solenes do evento.

Eles fazem também um juramento

como um dos pronunciamentos unos**.

Seguem gestos simbólicos e oportunos.

Os padrinhos, madrinhas aproximam-se...

e os alunos novatos legitimam-se

para ter com os antigos reverência.

Entre apertos de abraço e continência,

enquanto se cumprimentam, sublimam-se.

* Primeiro, para algumas Séries do Ensino Fundamental e Médio que entraram em 2017; e segundo, exclusivamente para o 2º Ano Fundamental. Ambas têm o mesmo juramento.

** Uno: adjetivo, quer dizer único no seu gênero ou espécie, singular. 

      7) Pelotão Especial (PE):
          movimentos de evolução no pátio

Que dizer do Pelotão Especial?

É um grupo de alunos abnegados,

que são diuturnamente treinados

no aspecto disciplinar e marcial¹.

Marcham bem, com seu garbo² triunfal,

impressionante coreografia,

dinâmica de Ordem Unida, em harmonia,

com requintes de passo e perfeição.

“Foi motivo de chamar a atenção,

dando brilho à Nobre Infantaria.” 

¹ militar.
² galhardia, elegência de gestos. 

      8) Pelotão Especial (PE): 
          atrativo da solenidade

Que beleza existe em seu desfile!

Um encanto de voz¹ e entusiasmo!

Na linguagem — o "PE" é um pleonasmo²;

lá, no Céu — constelação que cintile.

Na festa — é gente com quem se jubile,

esperança de alunos que não tarda,

grupamento de orgulho para a farda.

No pátio — tem espírito de união³.

É um grupo de unidade-padrão

e de mais braço forte para a guarda. 

¹ voz de comando.
² por exemplo, se alguém disser que "a Turma X quer ser o PE (Pelotão Especial)", intensifica muito o valor da frase.
³ também chamado "espírito de corpo".

Notas finais: 

1) CMCB – Colégio Militar do Corpo de Bombeiros (do Ceará). 
2) Alusão à Formatura Comemorativa. Completou 19 anos em 13 de Abril de 2017 e solenidade realizada em 20 de abril (mesmo ano).

3) Poema com 8 estrofes de 10 versos, verso de 10 sílabas métricas (decassílabos) e rimas intercaladas (abbaaccddc).

4) Autor: "pai de uma aluna", e não possui vínculo empregatício nem funcional com o CMCB; trata-se, portanto, de uma singela homenagem dedicada àquela Instituição, seus Membros e Participantes da solenidade em referência.

Ao Dia do Bombeiro (2 de Julho) e CMCB

O Dia do Bombeiro é Dois de Julho.
Poema alusivo 
ÍNDICE
1) Ode e poema, 

2) Saga heroica, 

3) Hino do Soldado do Fogo, 

4) Missão dupla, 
5) Guarda militar, 

6) Colégio Militar dos Bombeiros:

    a) Referência ao Ensino,

    b) Diretor-Geral, 
    c) Lema da Escola,

7) Socorro urgente, 
8) Ação Social.

CONTEÚDO

        1 Ode e poema

Castro Alves escreveu

sua Ode ao dois de julho,

que atribui honra e orgulho

aos heróis que ele escolheu.

(Não almejo o apogeu

dO Poeta Condoreiro.)

Mas vou falar no Bombeiro,

na sua glória e coragem —,

fazendo esta homenagem

no Dia desse guerreiro.

        2 Saga heroica

Hoje é o Dia do Bombeiro:

esse herói desconhecido,

destemido e aguerrido,

que apaga o fogo ligeiro.

É rápido, fazendo aceiro

para impedir um incêndio.

Contra perdas e dispêndio,

a fim de prestar socorro,

sobe rua, desce morro.

Sua saga é um compêndio.

        3 Hino do Soldado do Fogo

Por mais um nome chamado 

— que é "Soldado do Fogo" —,

transforma as chamas em jogo 

onde entra sem ser queimado.

Quando o seu Hino é cantado,

relembra as "lutas ingentes*";

lembra os "soldados valentes"

em meio a "sangue e batalha",

onde o seu "peito é muralha"

contra as balas e armas quentes.

* que causam estrondo.

        4 Missão dupla

Ó Bombeiro, sois herói!

Conheço a vossa missão.

Não temeis "clarão", "canhão"

nem fogo que rói, destrói.

Vossa bravura constrói

paz e amor pela Bandeira.

Vós entrareis "na fogueira",

junto a qualquer Força Armada,

defendendo a Pátria Amada,

de uma agressão Estrangeira!

        5 Guarda militar

De serviço no quartel,

subis além de Bombeiro,

porque sois um patrulheiro

de plantão e de plantel*.

"Depois do fel, vem o mel."

Mas "vosso doce é amargo":

tendes um dever tão largo

que imprensa vosso direito;

"bônus pequeno ou estreito

para a largura do cargo".

* Termo emprestado da linguagem futebolística (grupo de atletas).

6 Colégio Militar dos Bombeiros

        

a) Referência ao Ensino

No Colégio Militar,

prosperam muitos celeiros,

e o ensino dos Bombeiros

chega a primeiro lugar...*

É o seu papel de educar

assumido com rigor,

pois até um zelador

tem postura pedagógica.

Lema, logística e lógica

extrapolam seu valor.

Colégio Militar do Corpo de Bombeiros (CMCB).

* em alguns anos, pela avaliação do MEC.

        b) Diretor-Geral 

O Comandante-Geral 

assume todo o Colégio,

dirige com privilégio

seu quadro de Pessoal.

A ordem "regimental"

é cumprida todo dia.

Disciplina, hieraquia*,

instrução em alta escala

vão desde a sala de aula,

até a Diretoria.

* As duas pilastras do militarismo: disciplina (obediência) e hierarquia (ordem ou escala sucessiva de cargos com poderes para mandar); portanto, ordem e obediência.

        c) Lema da Escola 

O seu lema assim está

escrito por quem o ama:

“do saber, acende a chama

que jamais se apagará”.

Essa lógica viverá

na ideia da juventude.

Sugere que ela estude,

sempre se evoluindo;

com o tempo, vai conseguindo

quem a apoia ou quem ajude.

Lema: “Acende a chama do saber. que jamais se apagará”.

        7 Socorro urgente*

Passa em rua e residência

a viatura do Samu¹,

parecendo um "brucutu”²,

mas é carro de emergência.

Presta socorro e assistência

com médico mais enfermeiro.

E dentro, vem um Bombeiro

que evita fogo e acidente;

também socorre o doente,

é motorista e maqueiro.

* SOS – Samu: pedido de socorro urgente, Ligar direto fone 192.

SOS: Save Our Souls (salve nossas almas), Survivors On Shore (sobreviventes na costa), Save Our Seamen (salve nossos marinheiros) e Save Our Ship (salve nosso navio).

¹ Samu: Serviço de Assistência Móvel de Urgência, Serviço de Ambulância. A equipe de socorro pode variar. 

² Brucutu: assim chamado por nós aqui, devido à feição grosseira.

        8 Ação Social

Cabe aqui mais um aval

sobre o que o Bombeiro faz:

um batalhão leva e traz

feitos de ação social.

Interior, Capital

valorizam seu serviço;

sabem  do seu compromisso

com o bem da Sociedade.

Por isso, em muita cidade,

recebe aplauso maciço.

Nota final: o poema acima contém 8 décimas (estrofes com 10 versos), verso de 7 sílabas métricas (redondilha maior) e rimas intercaladas (abbaaccddc).